Tempos verbais
Paulo R. Prado
De
acordo com Cegalla (2008, p. 194), verbo
é uma palavra que exprime ação, estado, fato ou fenômeno. Entre as classes de
palavras o verbo é a mais rica em flexões, sendo indispensável
para a organização do período. Sendo assim, o verbo reveste diferentes formas
para indicar não apenas a pessoa do discurso, mas também o número, o tempo, o
modo e a voz. Conjugação é como chama-se a ordenação em relação às formas e
flexões verbais.
Considere
estes exemplos dados pelo autor:
O
criado não abriu o portão (abriu exprime uma ação)
Fernando
estava doente (estava exprime um estado, uma situação)
Nevou
em São Joaquim (nevou exprime um
fato, um fenômeno)
Neste texto, o tópico central a ser
discutido é sobre os tempos verbais. Segundo
Lima (2011, p. 169), o tempo
informa, de maneira geral, se o que expressa o verbo ocorreu no momento da
fala, se ocorreu numa época anterior, ou numa época que ainda esteja por vir. “Os
tempos situam o fato ou a ação
verbal dentro de determinado momento (durante o ato da comunicação, antes ou
depois dele)” (CEGALLA, 2008, p. 194).
Como
expõe Bechara (2010, p. 193-194), os tempos do verbo são:
Presente:
Que
faz referência a fatos que se passam ou se estendem ao momento em que falamos:
(Eu)
canto
Pretérito:
Que
faz referência a fatos anteriores ao momento em que falamos, subdividido em imperfeito, perfeito e mais-que-perfeito:
Cantava
(imperfeito), cantei (perfeito) e cantara (mais-que-perfeito)
Futuro:
Que faz referência a
fatos não realizados e subdividido em futuro
do presente e futuro do pretérito:
Cantarei
(futuro do presente), cantaria
(futuro do pretérito)
Referências:
BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da
língua portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima
gramática da língua portuguesa. 48 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2008.
LIMA, Rocha. Gramática normativa da
língua portuguesa. 49 ed. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 2011.
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