REGÊNCIA
NOMINAL
Sabrina Markoski
No post passado, relacionado a
sintaxe de regência, trabalhamos uma visão geral de como essa sintaxe ocorre.
Neste post, iremos estudar a regência nominal.
Como o próprio nome indica, a regência
nominal trata de nomes que regem outros termos em uma sentença. Ela é a relação
entre esses dois estabelecida, geralmente, por meio de uma preposição. Alguns substantivos
e adjetivos (nomes) permitem mais de uma regência, isto é, com eles se pode
usar mais de uma preposição para estabelecer a relação entre o termo regente e
o termo regido.
Vejamos dois exemplos de nomes
que permitem mais de uma regência:
Amor:
“Tenha amor a seus
livros”; (CEGALLA, 2008, p. 487)
“Os pais incutiram-lhe o amor do
estudo”; (CEGALLA, 2008, p. 487)
“Meu amor pelos moços
divinizava outrora a mocidade” (MACHADO DE ASSIS)
Atualmente, segundo Cegalla
(2008) é preferível o uso das preposições por e a.
Ansioso:
“Olhos ansiosos de
novas paisagens”; (LUÍS JARDIM)
“Estava ansioso por vê-la”;
(CAMILO CASTELO BRANCO)
“Eu estava ansioso para
rever a Rua da Fábrica”; (POVINA CAVALCÂNTI)
Outros nomes que permitem mais
de uma regência:
Afável à com, para com;
Aflito à com, por;
Alheio à a, de;
Aversão à a, para, por;
Aliado à a, com;
Atencioso à com, para com;
Imune à a, de;
Compaixão à de, para com, por;
Contente à com, de, em, por;
Respeito à a, com, de, para com, por;
Simpatia à a, para com, por.
Referência:
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
Sem comentários:
Enviar um comentário