quinta-feira, 19 de novembro de 2020

 

REGÊNCIA NOMINAL

Sabrina Markoski

 

No post passado, relacionado a sintaxe de regência, trabalhamos uma visão geral de como essa sintaxe ocorre. Neste post, iremos estudar a regência nominal.

Como o próprio nome indica, a regência nominal trata de nomes que regem outros termos em uma sentença. Ela é a relação entre esses dois estabelecida, geralmente, por meio de uma preposição. Alguns substantivos e adjetivos (nomes) permitem mais de uma regência, isto é, com eles se pode usar mais de uma preposição para estabelecer a relação entre o termo regente e o termo regido.

Vejamos dois exemplos de nomes que permitem mais de uma regência:

Amor:

“Tenha amor a seus livros”; (CEGALLA, 2008, p. 487)

“Os pais incutiram-lhe o amor do estudo”; (CEGALLA, 2008, p. 487)

“Meu amor pelos moços divinizava outrora a mocidade” (MACHADO DE ASSIS)

Atualmente, segundo Cegalla (2008) é preferível o uso das preposições por e a.

Ansioso:

“Olhos ansiosos de novas paisagens”; (LUÍS JARDIM)

“Estava ansioso por vê-la”; (CAMILO CASTELO BRANCO)

“Eu estava ansioso para rever a Rua da Fábrica”; (POVINA CAVALCÂNTI)

Outros nomes que permitem mais de uma regência:

Afável à com, para com;

Aflito à com, por;

Alheio à a, de;

Aversão à a, para, por;

Aliado à a, com;

Atencioso à com, para com;

Imune à a, de;

Compaixão à de, para com, por;

Contente à com, de, em, por;

Respeito à a, com, de, para com, por;

Simpatia à a, para com, por.

 

Referência: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. 

 

 

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