segunda-feira, 29 de junho de 2020

LATIM


Érika Müller &
Paulo R. Prado

Correção dos exercícios sobre verbo de ligação (ser/estar) e predicativo do sujeito

Seguindo o que foi trabalhado na semana anterior, faremos agora a correção dos exercícios da atividade da semana anterior, no vídeo abaixo segue a correção dos exercícios:


 Traduza as frases do português para o latim:
1-  A economia é a glória dos agricultores.
     Parcimonia est gloria agricolarum.
2- A audácia será causa de discórdias.
     Audacia erit causa discordiarum.
3- A Sicília é uma ilha da Itália.
     Sicilia est insula Italiae.
4- A Grécia sempre será pátria dos poetas.
    Graecia saepe erit patria poetarum.
5- As injúrias sempre foram causa de inimizades.
    Iniuriae saepe fuerunt causa inimicitiarum.

Referência:
SOUZA, Ari José de. Estudos latinos I. Disponível em: http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1248/57/SOUSA%2C%20Ari%20Jos%C3%A9%20de%20-%20Estudos%20Latinos%20I.pdf. Acesso em: 20 maio. 2020.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

LATIM



Paulo R. Prado e
Raiane Marcondes

Verbo ser/estar e predicativo do sujeito

            Segundo Souza, o verbo ligação não implica nenhuma ação praticada ou sofrida pelo sujeito. Na seguinte frase: “Maria é bonita”, “Maria” é o sujeito, “é” é o verbo de ligação e “bonita” é o predicativo do sujeito, ou seja, uma característica aplicada ao sujeito. Maria não pratica a ação de ser bonita, ela simplesmente é. Vejamos outro exemplo: “Pedro está doente”, “Pedro” é o sujeito, “está” é o verbo de ligação e “doente” é o predicativo do sujeito. Pedro não pratica a ação de estar doente, ele simplesmente está, ou seja, “doente” é uma característica aplicada a Pedro.
            A língua latina apresenta uma distinção da língua portuguesa, em relação aos verbos “ser” e “estar”. Na língua portuguesa, esses verbos são distintos e podem alterar o sentido de uma oração, já que o verbo “ser” é permanente, enquanto o verbo estar é transitório, ou seja, momentâneo. Vejamos em um dos exemplos anteriores, ao dizer “Pedro está doente”, significa que está doente momentaneamente, ele não é doente. No latim não há tal distinção, isto é, ambas as formas têm o mesmo sentido.
            Em orações que apresentam o verbo ser/estar podemos observar a ocorrência de, no mínimo, duas palavras no caso nominativo, lembrando que o caso nominativo traduz o sujeito e sendo assim, também o predicativo do sujeito.
            Na oração “A filha do agricultor era bonita e aplicada”, “a filha” é o sujeito da oração (aquele de quem se declara algo) e no latim corresponde ao nominativo singular; “do agricultor” a preposição “do” ajuda na identificação do adjunto adnominal restritivo, no latim correspondendo ao genitivo singular; “era” corresponde ao verbo de ligação, que está na terceira pessoa do singular, no pretérito imperfeito, a conjugação em latim fica “erat”; “bonita” e “aplicada” são características aplicadas ao sujeito, ou seja, também traduz-se para o caso nominativo singular, e, a conjunção “e” traduzindo para o latim fica “et”. Traduzida para o latim, a frase fica da seguinte forma: Filia agricolae erat bela et sedula.
Vejamos a seguir a conjugação do verbo, em latim, “Esse: ser/estar:


Seguindo exemplo, “A filha do agricultor era bonita e aplicada”, apresentado anteriormente, e com base no vocabulário e na tabela de declinação abaixo, traduza as frases numeradas de 1 a 5, do português para o latim:



Vocabulário:
Esse: ser/estar
Agricola-ae: agricultor
Parcimonia-ae: economia
Graecia-ae: Grécia
Saepe: sempre
Patria-ae: pátria
Poeta-ae: poeta
Iniuria-ae: injúria
Causa-ae: causa
Inimicitia-ae: inimizade
Sicilia-ae: Sicília
Insula-ae: ilha
Italia-ae: Itália
Audacia-ae: audácia
Discordia-ae: discórdia
Gloria-ae: glória

1-  A economia é a glória dos agricultores.
2- A audácia será causa de discórdias.
3- A Sicília é uma ilha da Itália.
4- A Grécia sempre será pátria dos poetas.
5- As injúrias sempre foram causa de inimizades.

Referência:
SOUZA, Ari José de. Estudos latinos I. Disponível em: http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1248/57/SOUSA%2C%20Ari%20Jos%C3%A9%20de%20-%20Estudos%20Latinos%20I.pdf. Acesso em: 20 maio. 2020.


terça-feira, 16 de junho de 2020


Gramática: “Mau” ou “Mal” quando usar?

Amanda Felizardo Boraiko


Normalmente nos deparamos com essas duas palavras que reproduzem o mesmo som, mas geram dúvidas na hora de emprega-las em textos. Muitos não sabem qual é a melhor forma para a sua utilização e nem quando usar, mas trarei algumas dicas para facilitar na utilização de textos, principalmente.


Mal é um advérbio, antônimo de bem.
Mau é um adjetivo, antônimo de bom.

Lembrando que:

Advérbio- exprime circunstância de tempo, modo, lugar, qualidade, causa, intensidade, oposição, afirmação, negação, dúvida, aprovação;

Adjetivo-acrescentando uma qualidade, uma extensão ou uma quantidade àquilo que ele nomeia;


Quando uso MAU?

            É indicado utilizar quando quer se referir a algo de má qualidade, ou a alguém que fez alguma maldade.

Exemplos com mau:

·         Ele é um mau professor.
·         Afaste esses maus pensamentos de sua mente.


Quando uso MAL?

            Quando quer se referir a algo feito de forma errada e incorreta.
Exemplo com mal:
  • Eu preciso descansar porque tenho dormido mal.
  • O mal da sociedade moderna é a violência urbana.
  • Mal tocou o sino, os alunos saíram correndo.
Há uma regrinha bem fácil e que você pode usar sempre, sem crise: substitua mal por bem e mau por bom; a dúvida desaparece quase como mágica, imediatamente.


REFERÊNCIAS

Norma Culta. MAL OU MAU. Acesso em: https://www.normaculta.com.br/mal-ou-mau/



LATIM

Resolução dos Exercícios

1) Confira a correção do exercício 1 no vídeo abaixo:




Correção do exercício 2:

Passe as frases para o latim.

a)   A lua iluminará a terra.
R= Luna ilustrabit terram.

b)    As meninas sempre amarão as rosas.
R= Puellae saep amabunt rosas.

c)    Os marinheiros amavam a lua e as estrelas.
R= Nautae amabant lunam et stellas.

d)    Os agricultores doavam rosas aos poetas.
     R= Agricolae donabant rosas poetis.

e)    Os poetas sempre louvarão a dedicação das meninas e das mulheres.
     R= Poetae saep laudabunt solertiam puellarum et feminarum.


REFERÊNCIA

SOUSA, Ari José de; Estudos Latinos I. Disponível em: http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1248/57/SOUSA%2C%20Ari%20Jos%C3%A9%20de%20-%20Estudos%20Latinos%20I.pdf. Acesso em: 04 jun. 2020.






segunda-feira, 15 de junho de 2020


Uso dos porquês

Sabrina Markoski

     Na oralidade, não prestamos atenção ao uso dos porquês, isso ocorre pois entendemos o objetivo de cada porquê com base no contexto em que ele é utilizado e de acordo com a entonação atribuída. Já na escrita, é importante atentar-se às particularidades dos porquês, para que o seu leitor possa compreender corretamente o texto, para que este esteja de acordo com a norma e também, para que pontos de textos propostos por vestibulares e outros concursos não sejam descontados devido ao emprego incorreto de um porquê. 

     Por que

   O “por que” pode ser entendido como uma preposição (por) seguida por um pronome (que). Equivale a expressões como “por qual motivo” e “por qual razão”. E o mais importante: o “por que” é utilizado em perguntas.
    Exemplo: Por que você não assistiu à série que recomendei?

    Por quê

   O “por quê”, assim como o “por que”, é usado em orações interrogativas. Porém, ele surge no final das frases, antes de um ponto final (. ? !) ou de reticências. A sequência “por quê” deve ser grafada com o acento ^, devido a posição da frase.
    Exemplo: Você não assistiu à série que recomendei. Por quê?

    Porque

  A forma “porque” é uma conjunção explicativa, ou seja, será usada em respostas. Equivale a expressões como: “pois”, “já que”, “uma vez que”, “como”, entre outras.
    Exemplo: Eu não assisti à série porque não tive tempo.
    
    Porquê

   O “porquê” também é utilizado para orações explicativas, entretanto, ele também pode aparecer em frases como: “Me explique o porquê do seu atraso.”. Essa forma, “porquê”, é um substantivo, portanto, pode ser pluralizado. Ele significa causa, motivo, e, em geral, surge antecedido por um determinante (um artigo, por exemplo).
   Exemplo: Eu não tive tempo, esse é o porquê de não ter assistido à série.



   Referências:
  CIPRO Neto, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. 3. ed. São Paulo: Scipione, 2008.



quarta-feira, 10 de junho de 2020

A pesquisa em Letras e a escrita científica


Nathalia Santos Camargo

É, portanto, a insatisfação e a curiosidade que nos movem a fazer ciência, a criar conhecimentos novos num fazer constante. (AGUIAR, 2007, p. 8)

            Como toda pesquisa científica, a pesquisa em Letras nasce de uma inquietação, de uma problemática emergente, de uma discussão ou investigação em aberto, contudo, não esgota os questionamentos acerca de seu objeto, no entanto, contribui para um diálogo e abre caminho para novos questionamentos. Ela necessita de um planejamento teórico e metodológico, um percurso que permita responder às perguntas e inquietações que movem o pesquisador ou a instituição responsável.
            A pesquisa científica se torna, então, uma intervenção na realidade. A busca por uma vida e uma sociedade melhor nos move diariamente, “O comportamento científico, no entanto, exige sistematização, passos calculados, para chegar à formulação de um conhecimento o mais exato possível. ” (AGUIAR, 2007, p. 7), porém, nunca encerra as reformulações que podem ser feitas, é um fazer constante, “Em nosso caso, os achados científicos fundam-se na observação do real e precisam ser constantemente verificados e reformulados, porque as constrições sociais assim o exigem. ” (p. 8), dito de outra forma, os questionamentos nunca se esgotam e são frutos das emergências.
            Falamos, portanto, de um lugar, a Universidade, que tem “[...] por sua vocação, a tarefa de produzir conhecimento novo, transmiti-lo às novas gerações e dirigi-lo ao bem-estar social (pesquisa, ensino e extensão)” (AGUIAR, 2007, p. 8). Isso significa que é papel do pesquisador observar a realidade, as batalhas sociais, refletir e pensar em intervenções e conhecimentos que contribuam para um trabalho significativo e efetivo de transformação, e deve, portanto, contar com um alicerce, uma linha de pesquisa que servirá como norte.
            É importante que esteja explícita, e colocada em uma linguagem acessível, a importância de determinado problema ou inquietação no trabalho científico, especialmente quando ele visa, sobretudo, um bem-estar social. “Para proceder à pesquisa é preciso, assim, construir uma ordem, com base na desordem imediata, organizando os conhecimentos de que dispomos. ” (AGUIAR, 2007, p. 10), para então, atingirmos um percurso produtivo e resultados significativos.

A orientação teórica que escolhemos determina as questões de pesquisa, as hipóteses, os objetivos e a metodologia de trabalho. Uma opção teórica diz respeito a uma visão de mundo, a uma concepção de homem e sociedade que consideramos a melhor. Portanto, nossa ação é sempre guiada por uma atitude diante do real. (AGUIAR, 2007, p. 10, grifos nossos)

            Levando em consideração que nos inscrevemos em um lugar de análise e em uma linha de pesquisa, é preciso delimitar um tema e inquietações específicas, a fim de darmos conta de um gesto de análise. As inquietações pontuais, que são formuladas em objetivos específicos, guiarão um processo de investigação e devem ser constantemente retomadas durante a pesquisa para que se conclua com êxito. A metodologia faz parte desse percurso, ou seja, ela é um planejamento que visa atingir os objetivos delimitados. 
            Diante de um aparato teórico e uma metodologia, podemos então investigar o tema geral, proposto na pesquisa, e analisar os objetivos específicos, fazendo funcionar a teoria na prática. Em um momento conclusivo, é possível e necessário, verificar se as questões iniciais foram respondidas, bem como, observar as dificuldades e novas problemáticas que surgiram no decorrer das análises.
            É de extrema importância compreender o que significa fazer um trabalho científico metodológico, é necessário um planejamento, o funcionamento de teorias e técnicas, e uma análise objetiva, tudo isso, numa escrita que resulta em um relatório ou em um artigo científico, que permite que outros pesquisadores tenham acesso ao trabalho e possam estabelecer diálogos com o que já foi explorado.
            Por fim, “A pesquisa, produtora do conhecimento científico, nunca é neutra, mas, como fenômeno político, está a serviço de interesses sociais. Ela deve se destinar, pois, ao bem-estar das pessoas, na medida em que seus achados possam se transformar em suportes de novos comportamentos. ” (AGUIAR, 2007, p. 14), deve ser, então, acessível a todos, para que cumpra seu papel efetivamente.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, V. T. As letras em foco de pesquisa. In: AGUIAR, V. T.; PEREIRA, V. W. (Org.). Pesquisa em letras. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. p. 7-14

terça-feira, 9 de junho de 2020

LATIM: Atividades


1° Conjugação – ARE
As desinências do presente do indicativo são: o, as, at, amus, atis, ant; do pretérito imperfeito do indicativo são: abam, abas, abat, abamus, abatis, abant; do pretérito perfeito do indicativo são: avi, avisti, avist, avimus, avistis, averunt; do futuro do presente são: abo, abis, abit, abumis, abitis, abunt.
Para todos os verbos da primeira conjugação em latim serão usadas essas desinências.

       Donare: doar










Exercício:
Com base no exemplo do quadro, conjugue nos quatro tempos verbais os seguintes verbos:
Cantare: cantar,
 Laborar: trabalhar, 
 obtemperare: obedecer, 
 vituperare: repreender.  


Depois de estudarmos os casos latinos, a primeira declinação e os verbos da primeira conjugação, já é possível vermos a forma para a tradução, antes, porém, observe o vocabulário.
E aí, vamos praticar?
Vocabulário:
Puella- ae: menina
Amare: amar
Domina-ae: senhora
Vocare: chamar
Ancilla-ae: criada
Fecundare: fertilizar
Saep: sempre
Nauta-ae: marinheiro
Ilustrare: iluminar
Opera-ae: trabalho
Donare: doar
Agricola-ae: agricultor
Terra-ae: terra
Luna-ae: lua
Rosa-ae: rosa
Stella- ae: estrela
Poeta-ae: poeta
Sollertia-ae: dedicação
Femina-ae: mulher
Laudare: louvar
Passe as frases para o português:
a)         Domina amat rosam.
b)         Puella vocat ancillam.
c)         Nauta amabat lunam.
d)        Domina vocabit ancillam.
e)         Opera agricolae fecunda terram.

2) Passe as frases para o latim.
a)         A lua iluminará a terra,
b)         As meninas sempre amarão as rosas.
c)         Os marinheiros amavam a lua e as estrelas.
d)        Os agricultores doavam rosas aos poetas.
e)         Os poetas sempre louvarão a dedicação das meninas e das mulheres.

REFERÊNCIA:
SOUSA, Ari José de; Estudos Latinos I. Disponível em: http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/1248/57/SOUSA%2C%20Ari%20Jos%C3%A9%20de%20-%20Estudos%20Latinos%20I.pdf. Acesso em: 04 jun. 2020.

domingo, 7 de junho de 2020


A história da língua inglesa e sua influência no mundo moderno.
André Sant’Ana Granville

A língua inglesa é conhecida como a língua franca do mundo, isso significa que foi adotada por um grupo multilíngue de pessoas como a língua que deva ser utilizada para que a comunicação seja possível. O inglês vem ganhando destaque no mundo desde a metade do século XX, com a expansão econômica de países que a usam como língua nativa, como Estados Unidos e a Grã-Bretanha, provando que de fato existe uma relação entra língua e poder.
O inglês é a terceira língua mais falada no mundo, atrás do espanhol e do mandarim, com cerca de 800 milhões de falantes ao redor do globo, sendo eles aproximadamente 360 milhões de falantes nativos e 500 milhões de falantes que utilizam o inglês como segunda língua. A facilidade do aprendizado dessa língua, os fortes poderes culturais que países nativos do inglês exercem no mundo atual fazem dessa língua uma das mais admiradas por estudantes de todo o mundo, e aqui, buscaremos aprender um pouco sobre a história do inglês.
Os primeiros registros da língua inglesa, ou Old English (Inglês Antigo) datam do século V, quando povos anglo-saxões começaram a migrar para a ilha do atual Reino Unido e misturar a sua língua com o povo celta que já a habitava. Esses povos, formados de anglos, saxões e jutos, rapidamente se espalharam pelo novo país e daí começou a nascer a nova língua que se tornaria o inglês que conhecemos. Esse primeiro estágio da língua inglesa teve forte raiz nas línguas germânicas, característica que pode ser notada até hoje em estudos comparativos do inglês.
Podemos ver no trecho do único poema sobrevivente do Velho Inglês que data do século VIII, Beowulf, que a língua inglesa era muito mais primitiva e bárbara em sua estrutura com muitas consoantes e poucas vogais, mostrando a diferença da raiz da língua que conhecemos e o quão pouco sobreviveu dessa língua até hoje:
 “Gǣð ā Wyrd swā hīo scel!”
“Fate goes ever as it must.”
Após sofrer grande influência das línguas nórdicas com invasões principalmente dinamarquesas, do francês derivado de invasões do que viria a ser a Normandia, e posteriormente do Latim do Império Romano, do século XII ao XV, o inglês sofre nova mudança e alcança o seu segundo estágio, chamado de Middle-English (Inglês Médio), onde se pode ver uma nova estruturação da língua e uma drástica influencia de palavras mais sutis derivadas dessas novas línguas, tornando-se cada vez mais parecida com a língua que conhecemos hoje. Um grande exemplo de palavras que sobreviveram do Velho Inglês até hoje em comparação com a mudança ocorrida nesse período de tempo é a palavra ‘strength’, que significa “força”. Podemos ver a presença de uma única vogal, entre sete consoantes, que ilustra de forma clara a preocupação do Old English em mostrar força em sua língua, enquanto de influencia francesa temos por exemplo a palavra ‘entrepreneur’ que significa “empreendedor” ou então ‘cafe’ com o significado claro para quem fala a língua portuguesa. O francês e o latim mostram a influência em palavras que são muito mais sutis, prestigiando muito mais a preocupação com a literatura, a poesia e a beleza ao invés da força.
O Middle-English foi marcado pela grande expansão da língua, permitindo assim que vários livros pudessem ser publicados nesse período, muitos deles explicitando a nova mudança de sua língua já tratadas aqui, como por exemplo: “Le Morte d’Arthur” de Thomas Mallory, 1485. “Troilus and Cressida” de Geoffrey Chaucer, o clássico “The Canterbury Tales” também de Chaucer e muitos outros publicados na mesma época. Uma nova visão do inglês começava a se formar e se propagava na sua literatura e estudos históricos da época, chegando até nos como a primeira fonte da língua que se tornaria o Inglês Moderno.
A transição para o Inglês Moderno se deu no final do século XIV e começo do XV, com a morte de Chaucer, autor mais proeminente da língua inglesa da época, o retorno da monarquia, a invenção da prensa e a Renascença. Essa mudança se deu pela grande migração que ocorreu nesse período de outros países e outras regiões da Grã-Bretanha para Londres. A população aumentava gradativamente a cada ano e todas as diferentes línguas e dialetos entravam em combate direto com o inglês da capital, e isso fez com que o processo que começou com Chaucer se tornasse cada vez mais sólido, misturando-se com o novo apreço ao aprendizado e a melhora da sociedade previstos nos fundamentos da Renascença, o resultado foi o primeiro contato com o inglês que nos cerca no dia a dia da atualidade.
A língua inglesa é uma das línguas mais estudadas no mundo e a influência que ela tem em nossas vidas está presente diariamente e em constante crescimento (e também mudanças, que, como vimos, é natural em uma língua com número grande de falantes no mundo), e isso requer cada vez mais de todos nós o seu conhecimento. Hoje, o inglês é um requisito proposto para o ingresso em universidades, em empregos, e até mesmo na incessante interação social que presenciamos com a globalização da modernidade. Por quanto tempo o inglês será a língua franca do mundo é difícil prever, mas enquanto isso, estudarmos inglês é cada vez mais fundamental para uma boa vida acadêmica.

Referencias
CAMPOS, Giovana Teixeira. Gramática Língua Inglesa, 1° Ed., 2006. Disponível em: https://www.englishex.com.br/post/2017/07/11/a-hist%C3%B3ria-da-l%C3%ADngua-inglesa. Acesso em 07/06/2020.
CRYSTAL, David; POTTER, Simeon. English Language. Encyclopædia Britannica, inc., 2019. Disponível em: https://www.britannica.com/topic/English-language. Acesso em 07/06/2020.
LANE, James. Os 10 idiomas mais falados no mundo.  Disponível em: https://pt.babbel.com/pt/magazine/os-10-idiomas-mais-falados-no-mundo. Acesso em 07/06/2020.



A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS GÊNEROS TEXTUAIS PARA A COMUNICAÇÃO

Ao longo de nossas vidas somos expostos a várias formas de interações sociais, e com o passar do tempo elaboramos e facilitamos a nossa comunicação. E com a necessidade de haver várias formas para essa interação acontecer, surgem os gêneros textuais que são incontáveis e estão relacionados com o tipo de conteúdo vinculado. Sendo eles:

·         Artigo
·         Crônica

·         Conto
·         Reportagem
·         Notícia
·         E-mail
·         Carta
·         Relatório
·         Resumo
·         Resenha
·         Biografia
·         Diário
·         Fábula
·         Ofício
·         Poema
·         Piada

Como podemos ver existem muitos gêneros textuais, um exemplo que não foi citado, mas também pode ser considerado um gênero textual, são as tirinhas com suas características de escrita, que podem trazer por exemplo, abordar uma crítica social, entre outros assuntos. Com o decorrer do anos os gêneros podem sofrer várias modificações chamada de transmutabilidade, ou seja, novas formas surgem a partir de formas já existentes, um exemplo disso é a carta, que antes usávamos para nos comunicar a distância, levava um certo tempo para chegar e, depois da evolução, chegamos ao e-mail que em minutos é enviado e conversamos tranquilamente quando queremos, sobre qualquer assunto.

  Os gêneros textuais tem um papel na sociedade muito importante para a comunicação, desde muito tempo atrás já os usávamos para o desenvolvimento da escrita, da leitura, da literatura, e hoje o conhecimento sobre eles nos ajuda a entender como fomos capazes de nos adaptar as várias formas de interações e como isso nos ajudou a desenvolver as imensas áreas do conhecimento hoje estudadas, conhecimento esse que também, futuramente pode nos ajudar a desenvolver outros gêneros textuais, o conhecimento sobre os gêneros também ajuda na inserção dos alunos, da comunidade no meio da comunicação e, nas interações sociais.

Amanda Felizardo Boraiko

REFERÊNCIAS:

Mundo educação. GÊNEROS TEXTUAIS. Acesso em: https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/generos-textuais.htm

 

                                                    REGÊNCIA VERBAL Sabrina Markoski Neste último post sobre sintaxe de regência, vamo...